quarta-feira, 7 de maio de 2014

CASAS MORTAS, CASAS VIVAS



           Sua casa é viva ou morta? A pergunta soa estranha, com certeza. E você logo responderá que casa é algo inanimado. A casa é feita de pedras, tijolos, madeira, portanto, não tem vida. Entretanto, existem casas que são mortas. Você as adentra e sente em todos os cômodos a inexistência de vida. Sim, dentro delas habitam pessoas, famílias inteiras. Mas são aquelas casas em que quase tudo é proibido. Tudo tem que estar tão arrumado, ajeitado, sempre, que não se pode sentar no sofá porque se está arriscando sujar o revestimento novo e caro.             Casas em que o quarto das crianças é impecável. Todos os bichinhos de pelúcia, por ordem de cor e tamanho, repousam nas prateleiras. Essas casas são frias. Pequenas ou imensas, carecem do calor da descontração, da luz da liberdade e da iluminada possibilidade de dentro delas se respirar, cantar, viver. Por isso mesmo parecem mortas. As casas vivas já demonstram, desde o jardim, que nelas existe vibração e alegria. No gramado, a bola quieta fala da existência de muitos folguedos. A bicicleta, meio deitada, perto da garagem, diz que pernas infantis até há pouco a movimentaram com vigor. Em todos os cômodos se reflete a vida. No sofá, um ursinho de pelúcia denuncia a presença de um pequenino irrequieto que carrega a sua preciosidade por todos os cantos.

           A cozinha exala a mensagem de que ali, a qualquer momento, pode chegar alguém e se servir de um copo d´água, um café, um pedaço de pão. Os quartos traduzem a presença dos moradores. Cores alegres nas cortinas, janelas abertas para que o sol entre em abundância.
             Enfim, as casas vivas são aquelas em que as pessoas podem viver com liberdade. O que não quer dizer com desordem. As casas vivas são aquelas nas quais os seus moradores já descobriram que elas foram feitas para morar, mas sobretudo para se viver.
     (...) Transforme sua casa, pequena, de madeira, uma mansão, num lugar agradável de se retornar, de se viver, de se conviver com a família, os amigos, os amores.
           Coloque sinais de vida em todos os aposentos. Disponha flores nas janelas para que quem passe, possa dizer: Esta é uma casa viva. É um lar.



Texto do livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP. Em 10.1.2014. 



Espaço vivo  (adaptação)


Nosso espaço era assim:..............










Transformamos num espaço com vida... cores... alegria  e muito mais...