Hoje,
(véspera de um feriadão) resolvemos brincar com algumas as crianças, para "cada colherada um flash".
Com um cardápio bem colorido, peixe desfiado com cenoura, feijão, arroz, salada de beterraba...Vamos testar a aceitação!!
Alguns aceitam tranquilamente... |
Outros com mais resistência... |
Este muito na dele.... |
Neste dia ela se superou... |
Tranquila...aceita bem |
Apesar de achar tudo muito novo... aceitou bem!! |
Tranquila, independente... e rápida!!! Já "comeu tudo" |
Também sem problemas!! |
À procura de uma desculpa, para não comer!!! Fazendo charme. |
Já na sobremesa. Queria uma "selfie" !!!! |
Com
a finalidade de incentivar às crianças a comerem verduras, peixe etc sugerimos
que, a cada colherada faríamos uma foto. Claro, todos querem sair na foto, e
sair bem, com a colher literalmente na
boca!!!! Foi uma brincadeira, para mostrarmos que é necessário paciência,
criatividade e tranquilidade para que a criança, transforme o momento da refeição, no momento
descontraído, mas, com a atenção voltada pro alimento.
"São
nossas pequenas atitudes e escolhas, que
fazem a diferença na formação de bons
hábitos alimentares de nossas crianças".
Os
pais devem aprender desde muito cedo, o
que é uma alimentação saudável para o seu filho, para que tenham uma maior
consciência do que está liberado totalmente, o que está liberado de vez em
quando e o que deve ser evitado com o objetivo de prevenir possíveis problemas de saúde, como a obesidade,
diabetes etc.
Nunca é cedo demais para
falarmos de saúde. O acompanhamento nutricional é recomendado para qualquer
idade, e quanto mais cedo ele se inicia, maiores são as chances de termos
adultos sadios. Estes hábitos adquiridos na infância, influencia positivamente
na formação de adultos com qualidade de
vida. É mais fácil educar do que reeducar.
O
ideal é que a criança, já a partir do primeiro
ano, quando tem uma alimentação "igual" à dos adultos, passam
a fazer de 5 a 6 refeições por dia (café da manhã, lanche, almoço, lanche da
tarde, jantar e ceia, se necessário); recomenda-se oferecer água durante todo o
dia, (em torno de 1 litro/dia); evitar o consumo de alimentos como chips,
doces, refrigerantes e demais guloseimas; consumir leite e seus derivados 3
vezes ao dia; incentivar o consumo de frutas e verduras, pelo menos, 4 vezes ao
dia; evitar os refrigerantes;
Dicas
para incentivar a criança a aceitar as refeições:
Cardápios
coloridos: as cores dos alimentos ajudam a compor a apresentação dos
pratos e são ótimas para atrair a atenção e o apetite da criança. Lembre-se:
primeiro comemos com os olhos e isso não é diferente nas crianças.
Montagem
do prato: as preparações devem ser sempre diversificadas, assim como
seus acompanhamentos. É interessante montar o prato de diferentes
maneiras, com os alimentos em posições contrárias aos dias anteriores,
principalmente quando se trata de arroz e feijão. Varie os tipos desses
alimentos, como: feijão carioca, feijão preto, feijão branco como salada, arroz
branco, arroz com açafrão e arroz com brócolis, cenoura, ervilhas....
Alimentos
preferidos: Sempre que possível, inclua nas refeições da criança os
alimentos de maior preferência, assim ela aceitará com mais facilidade os
outros alimentos. Atenção! A presença de alimentos preferidos não impede
que o prato contenha novas preparações e/ou alimentos previamente rejeitados,
muito pelo contrário, os rejeitados devem ser oferecidos em preparações
diferente várias vezes.
Importância
da alimentação: na medida do possível, explique para a criança a
função dos alimentos, a importância de cada alimento no organismo, o por
que a alimentação deve ser tão variada
e não conter apenas biscoitos ou chocolates. Importante também nomear os
alimentos, para que eles reconheçam, em outras oportunidades.
Refeição
em família: é interessante que os pais façam o consumo dos mesmos
alimentos que seus filhos. Como sempre falamos, não ofereça a seu filho suco e
tome, na presença dele, Coca-Cola!!! Coloque no seu prato e no da
criança todas as opções do cardápio oferecido no dia, mesmo que esse
contenha algum alimento que a criança rejeita. Uma das maneiras, se não a mais
importante, de aprendizagem da criança é o espelhamento em seus pais. A
criança copia e observa tudo que os pais estão fazendo.
Insistir
com as novidades: nem sempre a criança concorda em comer uma
preparação que lhe é oferecida pela primeira vez. Algumas precisam provar o
mesmo alimento de 8 a 10 vezes antes de aceitá-lo e incluí-lo nos seus hábitos
alimentares. Portanto, não desista na primeira rejeição.
Castigo: não forçar a
criança e nem castigá-la no caso de recusar a refeição. É melhor deixar
que ela não coma do que tornar a ocasião um momento tenso, de desentendimento e insatisfação para pais e filhos. Respeite a decisão da criança,
mais tarde ela irá procurar você para se alimentar. Neste oportunidade, ofereça sempre refeições saudáveis.
Fonte:
nutricionista.com de Camila Cialdini Faria; Dez passos para uma alimentação saudável
para crianças brasileiras menores de dois anos.
Brasília – DF